JABUTICABEIRA |
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JABUTICABA |
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Acompanhe aqui o desenvolvimento da jabuticaba |
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A jabuticaba |
flores ainda em botão
Já faz um ano que esta página está no ar. No ano passado, a floração aconteceu no dia 8 de setembro,
muito cedo, de acordo com o que normalmente acontece, ou seja, nas imediações dos dias 20 e 21 de setembro. Hoje, 10 de setembro
de 2002, os botõezinhos ainda estão fechados, mas, não demorarão muito a se abrir; um pouco mais tarde que no ano passado,
mas ainda muito cedo em relação ao calendário normal.As fotos são digitais, portanto de qualidade superior às do ano passado,
ainda escaneadas. Com o recurso da câmera digital, pretendemos acompanhar o crescimento das frutinhas desde o desabrochar
das flores até a sua maturação e colheita. Repare que o tamanho dos botões está bastante aumentado, pois, na realidade, seu
diâmetro vai pouco além de um milímetro. A foto foi tomada à distância de dois centímetros, aproximadamente
Note-se que a copa da jabuticabeira encontra-se desfolhada. Hoje, 12.09, as folhas caiam sem
cessar. É sinal de que a floração não demora. A natureza é sábia. Se as folhas não caíssem não haveria como as abelhas chegarem
e executar sua tarefa: fazer a polinização
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Foto ao lado foi feita no dia 10.09.02. Milhões de botõesinhos estão prestes a se abrir. O
tamanho de um deles vai pouco além do tamanho da cabeça de alfinete. Aqui o seu tamanho é aumentado pela câmera digital
Finalmente, no dia 16, as flores se abriram. Veja na foto 4 o detalhe de um aglomerado delas.
As fotos 5 e 6 mostram como as flores revestem as pontas dos galhos na copa da jabuticabeira
Considerando que a maturação plena da jabuticaba se dá + ou - quarenta dias após a floração,
podemos dizer que no dia 26.10.02 já teremos as "pretinhas"
Não foi fácil conseguir estes três flagrantes do trabalho das abelhas, pois a uma aproximação
para se focar a máquina elas fogem. O jeito foi estender o braço para a aproximação da máquina e disparar aleatoriamente.
Estas foram as melhores que consegui. Felizmente, as laboriosas abelhas não nos atacam nesses momentos.
Dentro de mais dois dias estas delicadas flores estarão secas
Repare que as flores já perderam sua exuberância. Em apenas quatro dias a transformação foi
muito grande. Tudo é muito rápido no caso da jabuticaba. Agora, vamos torcer paa que não faltem chuvas. Nos três primeiros
dias da florada a chuva é inconveniente, mas a partir de agora é indispensável
Compare a foto 12 com a foto 3. Note que a copa da jabuticabeira já está refolhada.Depois
de as abelhas cumprirem seu papel, a árvore se reveste de verde
Repare que debaixo do pequeno cálice (resto da flor) já se desenvolve a jabuticabinha. Ontem
e hoje choveu bastante, o que é muito bom para as "pretinhas" que, por enquanto, estão verdinhas. Mas, se as chuvas não mantiverem
um ritmo regular, tudo se perderá |
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Tudo tem sua hora e sua vez no esquema universal, pois inutilidade absoluta não há debaixo do sol e em
parte alguma. O que hoje não tem significado amanhã poderá ter, e o que está na crista da onda, amanhã poderá estar no ponto
oposto das considerações mundanas. Vêm-me à mente tais considerações quando vejo a efêmera jabuticaba emergir da insignificância
para assumir papel motivador de uma festa, ainda que ela própria nem tanta participação tenha, em razão de sua presença tão
fugaz como fruta nos pomares e quintais. A jabuticaba sempre foi um referencial de Cachoeira do Campo, cujos quintais se destacam
de longe pela copas arredondadas das centenárias jabuticabeiras. As doces "pretinhas" sempre foram apreciadas, e, antes de
Cachoeira do Campo despertar para o desenvolvimento que agora ocorre (embora muitos o neguem), elas eram pretexto para uma
visita daqueles que daqui partiram em busca de algo mais, que o torrão natal não podia proporcionar. Fora isso, a jabuticaba
era mais uma curiosidade e extravagância da natureza, que nunca havia despertado o mínimo interesse econômico. Servia como
passatempo nas noites quentes, quando nada havia para fazer, e, grupos se formavam para incursões em quintais alheios, onde
as jabuticabas pareciam mais saborosas do que as que colhíamos em nossos domínios. Quando regressávamos às nossas casas, descobríamos
que outros faziam o mesmo em nosso quintal. Mas, nada de cestas ou sacolas cheias. Cada um consumia diretamente da árvore
o que agüentava e, pronto: no máximo algumas nos bolsos para completar a "farra". Nada de depredações ou qualquer tipo de
dano aos proprietários "visitados", e muito menos, insultos ou agressões contra os mesmos, quando os "visitantes" eram apanhados
em flagrante. O comércio da fruta limitava-se à venda dos pés de jabuticaba, modalidade em que o comprador podia colher toda
a produção ou quase toda de determinada árvore, facilitando a limpeza do quintal, pois se o proprietário não tinha condições
de consumir tudo, as frutas viravam vinagre quando caiam ao chão.
Além daqueles que entram pela porta da frente e as compram, hoje elas são disputadas também a tapas por
fedelhos e marmanjos que invadem quintais, na maior "cara-de-pau", diante dos donos desafiados com toda a sorte de insultos
e ameaças. O que conseguem furtar é vendido por até dois reais ao litro mal medido.
Devido às suas peculiaridades, a jabuticabeira pode ser considerada uma extravagância da natureza. Entre
o nascimento da muda e a produção das primeiras frutas, o tempo mínimo é de dez anos. O tamanho, a robustez e a longevidade
alcançada pela jabuticabeira sugerem frutos de natureza mais resistente, duráveis e até maiores. Entretanto, tudo é o contrário
do que pede sua aparência. Desde as minúsculas flores amarelas, que envolvem o tronco e os galhos até as extremidades, a jabuticabeira
só mostra delicadeza no cumprimento da função de perpetuação da espécie. Ao contrário de outras frutas, que pedem sol, a jabuticaba
o dispensa e é mais saborosa quando sua maturação se dá com bastante chuva. Da floração à maturação completa são apenas quarenta
dias e, para se azedar e cair são mais sete dias, no máximo. Depois de colhida, a jabuticaba não alcança vinte e quatro horas
sem que se azede. Em menos de cinqüenta dos trezentos e sessenta e quatro dias do ano, a jabuticabeira oferece a beleza da
floração, do desenvolvimento das continhas verdes, da conversão destas em frágeis e negros receptáculos do néctar tão apreciado,
fechando-se o ciclo com o prazer de saborear a fruta. Tudo muito rápido, porém sem ter diminuída a sua importância.
Olhando bem uma jabuticabeira e considerando o que ela proporciona, chegamos à conclusão que, em alguns
aspectos, a vida humana a ela se assemelha, quando o homem mostra de avaliar sua própria existência pela pujança com que se
apresenta em dotes culturais em dotes culturais/intelectuais e poderes políticos/econômicos. Embora uma vida se sobressaia
em tudo isso, seu verdadeiro objetivo, previsto no plano cósmico, pode estar resumido num simples ato não percebido pelos
olhos mundanos. Uma vida pode se estender por oitenta, noventa anos, tornando-se realidade muitos projetos considerados importantes
pela sociedade humana, porém sua principal missão pode estar circunscrita a apenas um momento, se sem que figure entre os
grandes feitos. (publicado no jornal O LIBERAL em novembro/97)
Curiosidades sobre a jabuticabeira e a jabuticaba
Em condições climáticas normais, o período entre a floração e a maturação da fruta compreende
cerca de quarenta dias
Depois de madura, sua durabilidade não vai além de cinco a sete dias.
A jabuticaba, ao contrário de outras frutas, depende mais de chuva de que do sol. A chuva se torna prejudicial
somente nos dois ou três depois de abertas as flores, período em que ocorre a polinização. Para a polinização é imprescindível
a contribuição das abelhas. A jabuticabeira tem uma copa arredondada e totalmente fechada pelas folhas, que são miúdas. Ao
se abrirem as flores, as folhas caem e, assim, espaço é aberto para a aproximação das abelhas. Findo o período da polinização
toda a árvore se refolha.
Pode-se chupar de cinco litros ou mais de jabuticaba e ficar plenamente satisfeito, mas uma hora depois,
outro tanto é plenamente consumido pela mesma pessoa.
Pessoas com tendência a prisão de ventre devem ter certo cuidado ao chupar jabuticabas. Quem engole os
caroços (sementes) crê que o ressecamento intestinal é causado por eles, mas, nas verdade, deve-se o "entupimimento" ao fato
de o suco da fruta funcionar como secante. Portanto, o desconforto não é provocado pelos caroços. Estes apenas agravam a situação.
O ideal é ingerir fibras. Aos que têm o problema, aconselha-se mastigar e engolir algumas cascas da própria jabuticaba
e não engolir caroços.
Em tempo de jabuticaba, mulheres se postam nas esquinas de Ouro Preto com os respectivos
balaios cheios das "pretinhas". É um dinheirinho extra que ganham, na venda da fruta aos turistas. As frutas são colhidas
pela madrugada e levadas para Ouro Preto no bagageiro de ônibus. Toda a produção se localiza nos distritos. Nos quintais da
sede do município, a jabuticaba é fruta rara.
Em Cachoeira do Campo, a venda fica por conta de adolescentes postados junto aos vários "quebra-molas
existentes no trecho urbano da "Rodovia dos Inconfidentes". Os politicamente corretos compram a fruta nos quintais produtores,
outros as furtam descaradamente para vender
Como o processo de deterioração da fruta se processo muito rápido, a melhor maneira de consumi-la
é diretamente na jabuticabeira. Para isso, é melhor vestir uma roupa velha e subir na árvore sem preocupação com a sujeira.
As frutas crescem em meio às milhões de flores secas, que formam uma grande massa marron. Quando o tempo está chuvoso, o incômodo
se torna maior, mas, em compensação é quando a jabuticaba está melhor. Quem escala um jabuticabeira, para colher jabuticabas,
tem que se integrar com a árvore, sentir-se quase um galho dela. Só assim, pode-se melhor sentir o prazer de destacar a fruta
e levá-la diretamente à boca, mesmo que contenha algum cisco. Assim como as frutas são vendidas para os atravessadores que
as apanham para vender nas ruas, há proprietários que as vendem para os que se dispõem a saboreá-las diretamente no pé. Combina-se
o preço e o comprador se farta da fruta, sem direito de carregar para fora dali. Consome-se o que aguenta e pronto. Quem não
se dispõe ao incômodo de subir na árvore, sujar-se, arranhar-se e correr o risco de uma queda, não tem o direito da escolha
das maiores, das mais doces, das mais brilhantes, etc.
A jabuticaba é muito frágil, mas a jabuticabeira é justamente o contrário. Sua robustez impressiona.
Entretanto, ao escalar uma há que se ter o cuidado de verificar o galho em que se firma. Estando verde, um ramo da grossura
de um dedo resiste se utilizado como apoio em sua junção com o tronco ou galho maior. Entretanto, se estiver seco, ali estará
o perigo, não importando a grossura do galho. Antes de se firmar com os pés ou as mãos, é indispensável saber se está seco
ou verde. E é fácil a identificação. Se tiver folhas nas extremidades, está verde. Se não as tiver, procure outro ponto onde
pisar, porque o chão o espera.
Finda a curta temporada da jabuticaba, a jabuticabeira deixa de chamar a atenção e assim
deve permanecer por um ano, mas algum tempo depois ela renova toda sua casca. Do tronco até às pontas dos ramos, a casca se
solta em pedaços, para que outra tome o lugar. Nesse fenômeno reside curiosa defesa da árvore. A chamada "erva de passarinho",
praga que abafa qualquer árvore maior, não tem vez com a jabuticabeira. A erva se estende sobre sua copa, mas na troca
da casca, perde sustentação e morre. Talvez seja a única árvore que não se deixa dominar pela "erva de passarinho".
Entre as aves há uma espécie que também aprecia a jabuticaba, tanto quanto nós humanos. É
a maritaca (maitaca ou maracanã em outras regiões), que a esta época sobrevoam Cachoeira do Campo em grandes bandos barulhentos
à procura da fruta. O curioso é que, enquanto ocupadas com as frutas, elas permanecem em silêncio total, como se por medo
de serem descobertas. Só se escuta o barulho das cascas caindo no chão. Ao se verem descobertas alçam vôo na maior algazarra.
Ainda bem que elas não descem muito pela árvore. Limitam-se à copa. Se descessem, talvez não sobrasse muita coisa para nós
outros.
A Festa da Jabuticaba, promoção anual do Lions Clube de Cachoeira do Campo, que tem
acontecido, às vezes, depois que elas se foram, será realizada mais cedo neste ano. O evento está marcado para os dias
10, 11, 12 e 13 de outubro. Possivelmente alguma jabuticaba haverá, pois algumas jabuticabeiras se adiantam na produção. Entretanto,,
o forte da safra mesmo deverá ser no fim de outubro, a partir do dia 26
Uma jabuticabeira adulta. As fotos da coluna ao lado foram tomadas nesta árvore
Algumas jabuticabeiras não oferecem facilidades para a escalada do colhedor
de jabuticabas. O jeito então é improvisar alguma ajuda. Repare no travessão a unir dois grandes galhos
As jabuticabas brotam tanto no tronco ao nível do solo quanto nas extremidades
dos galhos mais finos. As frutas das pontas ficam por conta da passarada
Como se pode verificar pelas fotos, nem sempre as jabuticabeiras oferecem facilidades
para a colheita, que deve ser feita, de preferência, manualmente. Aliás, o ideal mesmo é ela ser consumida ali mesmo "no pé".Mas
há quem tem medo de trepar (é o termo usado) na jabuticabeira, ou que não trepa porque se sente diminuído ao nível do macaco.
Entretanto, para uma colheita mais rápida já se desenvolveu um aparelho que, até
certo ponto, dispensa a subida na jabuticabeira. Para a turma "pó-de-arroz" é o ideal.
Clique aqui para ver que na colheita da jabuticaba já se aplica
TECNOLOGIA DE PONTA...
Conforme previsto logo na abertura desta página, as jabuticabas atingiram o ponto ideal
da maturação no ida 26 de outubro. E também conforme já se esperava, as "pretinhas" ficaram muito aquém do tamanho ideal,
como consequência da ausência de chuvas. Poucas frutas ultrapassaram o diâmetro de 19mm.
NOVEMBRO 2003
Este é o pior ano quando à produção e qualidade da jabuticaba. Hoje, 1º de novembro, as frutas estão prontas
para a colheita, mas quem conhece a jabuticaba está sem entusiasmo até para chegar debaixo da jabuticabeira. Quase não choveu
(praticamente, só uma chuva leve entre a floração e a maturação)e por isso as frutas perderam qualidade. As "pretinhas" não
combinam com sol forte. Se as chuvas tivessem sido regulares, no dia 23 de outubro já teríamos jabuticaba, uma vez que a floração
se deu no dia 13 de setembro. Portanto, houve atraso na maturação, fato muito raro em se tratando da jabuticaba. Além disso,
a floração foi em quantidade bastante reduzida, o que talvez tenha contribuído para a abertura de mais flores quando caiu
a única chuva durante o período. E essas flores se perderam. Até a Festa da Jabuticaba teve problemas com sua realização,
que já teria acontecido, se não fosse o "distrato com a produtora, que não cumpriu alguns de seus compromissos", conforme
comunicado do Lions Clube Cachoeira do Campo ao público. A Festa da Jabuticaba foi remarcada para os dias 14, 15 e 16 de novembro/2003,
no Clube do Cavalo
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Nenhuma jabuticaba no tronco, que anos anteriores ficava todo coberto
Não há a grande aglomeração de frutos
A falta de chuvas é denunciada pela terra seca coberta de folhas secas debaixo
das jabuticabeiras. O normal nesta época seria barro e muita jabuticaba repisada
OUTUBRO 2004
Parece-me que nos distanciamos, cada vez mais, do equilíbrio existente outrora na produção de frutos em nossos
quintais. E a jabuticaba, fruto sensível e de características tão especiais, sofre maior impacto, a julgar pelo que se tem
verificado nos últimos anos. Alterações climáticas não têm permitido a regularidade da produção e assim temos frutos menores,
ocorrência da flo em várias etapas na mesma safra e árvore, além da ocorrência de pragas como o fungo amarelo. Neste ano,
com a irregularidade das chuvas, várias florações menores e esparsas ocorreram em cada árvore no mês de setembro, em lugar
da única e uniforme que resultaria na safra a ser colhida em fim de outubro e princípio de novembro. Somente hoje, 15 de outubro,
uma grande florada ocorre. Contando-se quarenta dias entre a florada e a jabuticaba pronta para a colheita, conclui-se que
somente em 25 de novembro teremos as doces pretinhas. As jabuticabas em fase de crescimento não poderão ser colhidas, sem
prejuízo das que agora nascem. Cairão ou farão a festa das barulhentas maritacas.
Assim como existem botões por abrir,
em outros pontos desta jabuticabeira há jabuticabas quase no ponto de serem consumidas |
Repare a presença de botões fechados
em às flores. Outrora as floradas eram mais uniformes | |
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Outro fator contrário à jabuticaba em Cachoeira do Campo é a expansão urbana. O parcelamento dos quintais em
lotes para edificação tem feito desaparecer muitas jabuticabeiras, sem que se cuide de compensar os cortes com plantio de
mudas. Caberia à Prefeitura Municipal de Ouro Preto adotar uma política de preservação da cultura dessa fruta, mas o tempo
dos políticos ouropretanos é pouco para a prática de suas picuinhas. Enquanto isso, vale a manifestação feita por alunos da
Escola Nossa Senhora Auxiliadora. Os pequenos estudantes saíram às ruas, recentemente para lembra que as "pretinhas" poderão
desaparecer de Cachoeira do Campo, se providências em sentido contrário não forem tomadas com urgência.
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As jabuticabas, ainda pouco perceptíveis, continuam a crescer. Restos de flores secas as envolvem e assim
continuará enquanto as frutas não crescerem mais um pouco |
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Por estas três fotos constata-se o crescimento da jabuticaba; uma grande diferença, se comparadas
com as fotos anteriores.
Observe a massa marron entres as diminutas frutas. São restos secos de flores, que ficam
presos e na fase da colheita incomodam um pouco, principalmente para que as consome imediatamente ali no pé.
As continuam a se desenvolver. Como até agora as chuvas têm caído regularmente, é possível que as jabuticabas
atinjam o tamanho normal,, ao contrário de anos anteriores
Veja como é rápido o crescimento da jabuticaba. Aliás, tudo é rápido e delicado na vida da jabuticaba,
ao contrário da jabuticabeira, uma árvore alta, forte, que vive mais de cem anos
Veja como as diferenças se fazem em três dias. Mas a estiagem já nos preocupa, pois como já se disse, a
jabuticaba é fruta da chuva. Como a última chuva foi nos dias 24 e 25 de setembro. Se a chuva demorar muito a voltar, a jabuticaba
não atinge o tamanho ideal
Observe como as jabuticabas já cresceram, embora não tenha chovido. Da abertura das flores até agora transcorreram-se
26 dias. Mais 14 dias são necessários para que a fruta atinja a maturação no nível de ser saboreada. Mas, e as chuvas que
sumiram?
Na foto 27, repare o aparecimento de algumas frutas em início de maturação. Ainda é cedo para isso, mas
a ausência de chuvas e o calor intenso inibem o crescimento da jabuticaba e apressa sua maturação.
Focalizada uma área maior nos galhos-tronco da jabuticabeira, a maturação precoce se revela em toda sua
extensão.
Repare na foto 30 que a maturação primeiro se mostra pela cor vermelha. Rapidamente o vermelho
cede lugar ao negro |
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As fotos 31 e 32 mostram extensões maiores do tronco coberto pelas frutas
sabendo-se que a jabuticaba atinge a condição de madura quando sua cor é negra, percebe-se pela foto que
estas frutas ainda não atingiram o ponto ideal pois sua coloração ainda é avermelhada. Entretanto, debaixo da jabuticabeira,
o observador tem a impressão que elas já estão maduras. Aparentemente, sua cor é negra, mas a foto revela o contrário. O observador
só percebe que elas não estão maduras quando toma algumas e experimenta. A casca da fruta ainda está grossa. |
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Eugenia uniflora L.
Família Myrtaceae
Nomes Populares Pitanga, pitangueira, pitangueira-vermelha, pitanga-roxa, pitanga-branca,
pitanga-rósea, pitanga-do-mato.
Sinonímia Botânica Eugenia micheli Lam., Stenocalyx
micheli (Lam.) O. Berg., Stenocalyx
brunneus O. Berg., Stenocalyx affinis O. Berg., Stenocalyx strigousus O. Berg., Stenocalyx impunctatus O. Berg., Stenocalyx glaber O.
Berg., Stenocalyx lucidus (Lam.) O. Berg., Stenocalyx dasyblastus O. Berg.,
Eugenia costata Camb., Myrtus brasiliana L., Pinia rubra
L.., Pinia penducalata L.., Eugenia indica Mich.
Características Morfológicas
Altura de 6-12m, dotada de copa mais ou menos piramidal. Tronco tortuoso e um pouco
sulcado, de 30-50cm de diâmetro, com casca descamante em placas irregulares. Folhas simples, comprimento por 1-3cm de largura.
Flores solitárias ou em grupos de 2-3 nas axilas da extremidade dos ramos. Fruto drupa globosa achatada e sulcada, glabra,
brilhante, vermelha, amarela ou preta quando madura, de popla carnosa e comestível, contendo 1-2 sementes.
Ocorrência Ocorre
desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, na floresta semidecídua do planalto e da bacia do rio Paraná.
Madeira Moderadamente
pesada, dura, compacta, resistente e de longa durabilidade natural.
Fenologia Floresce
durante os meses de agosto-novembro. Os frutos amadurecem em outubro-janeiro.
Utilidade A madeira
é empregada na confecção de cabos de ferramentas e outros instrumentos agrícolas. A árvore é ornamental, podendo ser utilizada
no paisagismo, apesar da inconveniênmcia dos frutos que em lugares públicos podem causar sujeira. É planta amplamente cultivada
em pomares domésticos para a produção de frutos, que são consumidos ao natuaral e na forma de suco. É recomendável seu plantio
em reflorestamentos heterogêneos destinados à recomposição de áreas degradadas de preservação permanente, visando proporcionar
alimento à avifauna.
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PITANGA |
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PITANGUEIRA |
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PITANGUEIRA |
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pitanga |
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