, a família é o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e
demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. É a família que propicia os aportes
afetivos e sobretudo materiais necessários ao desenvolvimento e bem-estar dos seus componentes. Ela desempenha um papel decisivo
na educação formal e informal, é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os
laços de solidariedade. É também em seu interior que se constróem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais.
Luiz Natureza acrescenta que a família não é somente o berço da cultura e a base da sociedade futura,
mas é também o centro da vida social... A educação bem sucedida da criança na família é que vai servir de apoio à sua criatividade
e ao seu comportamento produtivo quando for adulto... A família tem sido, é e será a influência mais poderosa para o desenvolvimento
da personalidade e do caráter das pessoas
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Raras vezes uma constituição consegue produzir tão significativas transformações na sociedade e na própria vida das
pessoas como o fez a Constituição Brasileira de 1988. Certamente não se consegue elencar a série de modificações produzidas,
mas algumas por terem realce maior despontam com exuberância. A supremacia da dignidade da pessoa humana, lastreada no princípio
da igualdade e da liberdade, é o grande artífice do novo Estado Democrático de Direito, que foi implantado no país. Houve
o resgate do ser humano como sujeito de direito e se lhe assegurou de forma ampliada a consciência da cidadania.
A constitucionalização das relações familiares – outro vértice da nova ordem jurídica – também acabou ocasionando
mudanças na própria estrutura da sociedade. Mudou significativamente o conceito de família, afastando injustificáveis diferenciações
e discriminações, que não mais se justificavam em uma sociedade que se quer democrática, moderna e livre. O alargamento conceitual
das relações interpessoais acabou deitando reflexos na própria conformação da família, palavra que não mais pode ser utilizada
no singular. A mudança da sociedade e a evolução dos costumes levaram a uma a verdadeira reconfiguração, quer da conjugalidade,
quer da parentalidade. Assim, expressões, como “ilegítima”, “espúria”, “adulterina”, “informal”,
“impura”, estão banidas do vocabulário jurídico. Não podem ser utilizadas na esfera da juridicidade, tanto com
referência às relações afetivas, como no tocante aos vínculos de parentesco. Quer o conceito de família, quer o reconhecimento
dos filhos, não mais admitem qualquer adjetivação.
Do conceito unívoco de família do início do século passado, que a identificava exclusivamente pela existência do casamento,
chegou-se às mais diversas estruturas relacionais, o que levou ao surgimento de novas expressões, como “entidade familiar”,
“união estável”, “família monoparental”, “desbioligização”, “reprodução assistida”,
“concepção homóloga”, “heteróloga”, “homoafetividade”, “filiação socioafetiva”,
etc. Tais vocábulos buscam adequar a linguagem às mudanças nas conformações sociais, que decorreram da evolução da sociedade
e da redefinição do conceito de moralidade, bem como dos avanços da engenharia genética. Essas alterações acabaram por redefinir
a família, que passou a ter um espectro multifacetário.
Agora o que identifica a família não é nem a celebração do casamento, nem a diferença de sexo do par ou o envolvimento
de caráter sexual. O elemento distintivo da família, que a coloca sob o manto da juridicidade, é a identificação de um vínculo
afetivo, a unir as pessoas, gerando comprometimento mútuo, solidariedade, identidade de projetos de vida e propósitos comuns.
Enfim, a busca da felicidade, a supremacia do amor, a vitória da solidariedade ensejaram o reconhecimento do afeto
como único modo eficaz de definição da família e de preservação da vida. Este certamente é, dos novos vértices sociais, o
mais inovador dentre quantos a Constituição Federal abrigou.
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Renascer do Espirito - João Capítulo 03
1 Ora, havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos,
um dos principais dos judeus. 2 Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és Mestre, vindo de Deus;
pois ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não estiver com ele. 3 Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade
te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer,
sendo velho? porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5Jesus respondeu: Em verdade, em verdade te
digo que se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne,
e o que é nascido do Espírito é espírito |
A natureza imaterial do homem
Em todas as civilizações e culturas, desde as épocas mais remotas,
o homem busca compreender sua essência íntima, ponto de ligação com a Divindade e fator de entendimento para o mistério da
vida e da morte. Denominada, simplificadamente, como Alma ou Espírito, representa a esperança na continuidade
do ser e de sua vida de relações afetivas após a morte física, assumindo posição de destaque nas diversas filosofias e religiões.
Nos
antigos povos da Ásia e do Egito surgem concepções bastante complexas e semelhantes sobre a natureza imaterial humana, frutos
de uma mesma "raiz iniciática" de conhecimento.
Na China antiga, ensinava-se que o corpo humano apresentava
um complexo sistema de canais ou meridianos de energia, no qual circula a Força Vital ou Chi, responsável pela
manutenção da vida e da saúde. A Medicina Tradicional Chinesa utiliza este sistema para tratar as enfermidades e os desequilíbrios
orgânicos. Além desta força vital, acreditava-se na existência de uma energia ancestral (Tinh) associada à energia
mental ou psíquica (Than), correspondendo ao conjunto dos sentimentos e pensamentos humanos. Como outras instâncias
da individualidade humana, citam ainda a Alma Inferior, a Alma Superior e o Espírito Divino.
Na
Índia dos brâmanes e budistas, entende-se que o corpo físico (Sthula Sharira) é envolto por um veículo composto
pelo "éter", denominado Linga Sharira. Estas entidades, corpo físico e corpo etérico, são energizadas pela força vital
ou Prana, uma corrente do oceano de vitalidade (Jiva) ou fluido cósmico universal. Como princípios intermediários,
temos o corpo das paixões, das emoções e dos sentimentos (Kama-Rupa), a mente ou alma humana (A natureza imaterial
do homem
Em todas as civilizações e culturas, desde as épocas mais remotas,
o homem busca compreender sua essência íntima, ponto de ligação com a Divindade e fator de entendimento para o mistério da
vida e da morte. Denominada, simplificadamente, como Alma ou Espírito, representa a esperança na continuidade
do ser e de sua vida de relações afetivas após a morte física, assumindo posição de destaque nas diversas filosofias e religiões.
Nos
antigos povos da Ásia e do Egito surgem concepções bastante complexas e semelhantes sobre a natureza imaterial humana, frutos
de uma mesma "raiz iniciática" de conhecimento.
Na China antiga, ensinava-se que o corpo humano apresentava
um complexo sistema de canais ou meridianos de energia, no qual circula a Força Vital ou Chi, responsável pela
manutenção da vida e da saúde. A Medicina Tradicional Chinesa utiliza este sistema para tratar as enfermidades e os desequilíbrios
orgânicos. Além desta força vital, acreditava-se na existência de uma energia ancestral (Tinh) associada à energia
mental ou psíquica (Than), correspondendo ao conjunto dos sentimentos e pensamentos humanos. Como outras instâncias
da individualidade humana, citam ainda a Alma Inferior, a Alma Superior e o Espírito Divino.
Na
Índia dos brâmanes e budistas, entende-se que o corpo físico (Sthula Sharira) é envolto por um veículo composto
pelo "éter", denominado Linga Sharira. Estas entidades, corpo físico e corpo etérico, são energizadas pela força vital
ou Prana, uma corrente do oceano de vitalidade (Jiva) ou fluido cósmico universal. Como princípios intermediários,
temos o corpo das paixões, das emoções e dos sentimentos (Kama-Rupa), a mente ou alma humana (Manas), que se
divide em Manas Inferior (Intelecto) e Manas Superior (Consciência). Num nível acima teríamos a alma espiritual
ou Buddhi, que é a manifestação da Sabedoria Celestial, intuindo o homem ao auto-aperfeiçoamento moral e espiritual.
Como entidade máxima teríamos o Atma (Espírito), fonte primordial de onde emanam todas as demais manifestações.
No
Egito dos faraós, a constituição humana era compreendida, além do corpo material (Kha; Chat), pela aura ou invólucro
etéreo (Ba; Anch), pelo veículo das paixões e emoções ou corpo astral (Khaba; Ka), pela alma animal (Seb;
Ab-Hati), pela alma intelectual ou inteligência (Akhu; Bai), pela Alma Espiritual (Putah; Cheybi) e pelo
Espírito ou Alma Divina (Atmu; Shu).
Na Grécia antiga, Platão, elaborando as concepções de Sócrates,
transfunde a idéia de que o homem era composto pela "dualidade corpo e alma" (Eu superior), intercalados pelos prazeres
e pelas emoções (thumos ou coração). Aristóteles, seu grande seguidor, alterou a concepção do mestre, definindo a alma
como o princípio vital e racional, material e espiritual, que habita o homem, misturando conceitos distintos (Aether, Quintessência,
Alma), por não acreditar numa vida transpessoal após a morte física [Apoiado nos conceitos aristotélicos, São Tomás de
Aquino (Idade Média) estrutura os fundamentos escolásticos da Igreja Católica, contrapondo-se às concepções reencarnacionistas
das escolas orientais]. Hipócrates, o "pai da Medicina", define a força vital (vis medicatrix naturae) como uma força
instintiva e irracional, que se esforça para manter o equilíbrio das funções orgânicas, sem qualquer relação com o conceito
aristotélico. Em linhas gerais, a filosofia grega reconhece no homem o corpo material (soma), a força vital (vis
medicatrix naturae), a alma animal ou veículo das paixões e emoções (psyche) e a alma humana, mente ou intelecto
(nous).
De Hipócrates até o século XIX, a Medicina foi influenciada pelo pensamento vitalista,
que aceitava a existência de um princípio energético, vital, ligado substancialmente à materialidade orgânica, responsável
pela manutenção da saúde do corpo físico. Personalidades como Erasistrato, Rhazes, Paracelso, Sydenham, van Helmont, Stahl,
von Haller, Claude Bernard dentre outras, defendiam o princípio vitalista, mas sem utilizarem um método terapêutico para equilibrarem
a força vital orgânica em desequilíbrio. No final do século XVIII, Samuel Hahnemann cria a Homeopatia, inaugurando uma etapa
da terapêutica humana em que a unidade entre a doença e o doente é valorizada, atuando com seus medicamentos dinamizados nas
distonias da força vital, transmitindo ao restante da individualidade humana (Mente e Espírito) um bem-estar indizível.
Da
língua latina provém a origem de inúmeras dificuldades interpretativas dos termos que definem as entidades imateriais do homem,
por colocarem diante de um único elemento material até seis elementos invisíveis: animus, anima, mens, spiritus, intellectus
e ratio. Ao invés das complexas diferenças conceituais que abrigavam termos semelhantes, os idiomas franco-saxões mantiveram
o simplismo teológico dos dois princípios imanentes: corpo e alma. Desta forma, disseminou-se a idéia geral
de que o homem possui um corpo e uma Alma ou Espírito, sem levar em consideração as demais entidades imateriais da individualidade
humana.
O animus corresponderia a um princípio localizado no coração, responsável pela coragem, o valor, o arrojo
e a impetuosidade humana frente aos grandes empreendimentos. O termo anima aplica-se à força vital, fluido universal ou Linga
Sharira, intimamente ligada ao corpo físico, com a propriedade de transmitir vida à matéria inerte. Grande parte das confusões
referidas anteriormente surgem da tradução destes termos (animus e anima) pela palavra "alma", que engloba a
totalidade das faculdades intelectuais. Assim sendo, a palavra mens é que corresponde à alma humana da teologia
católica, com o significado de mente humana ou Manas da concepção hindu, sem estar unida ao corpo sistematicamente.
Ao spiritus corresponderia o corpo astral ou Kama, ao intellectus o entendimento superior ou Buddhi
e à ratio a entidade espiritual de caráter divino ou Atma.
Na concepção cristã do Novo Testamento,
encontramos conceitos como Alma e Espírito, utilizados indistintamente como sinônimos, representando a entidade
espiritual e divina que habita o corpo humano. Em inúmeras passagens, a palavra "espírito" é utilizada com o significado de
entidades obsessoras que perturbam os homens, causando-lhes doenças e outros tipos de perturbações psíquicas. São Paulo, na
Primeira Epístola aos Coríntios (I Co. XV, 35-49), delega uma natureza corporal ao espírito, como as concepções orientais
citadas anteriormente ("também há corpos celestiais e corpos terrestres"; "se há corpo natural, há também corpo espiritual").
Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses (II Ts. V, 23), utiliza a divisão tríplice humana (corpo, alma e espírito):
"e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis"; relaciona a alma às faculdades sensitivas
e o espírito à mente ou razão, de acordo às concepções esotéricas orientais de corpo astral e corpo mental, respectivamente
(Hebreus IV, 12). Apesar da concepção tríplice do homem (corpo, alma e espírito) ter sido admitida e ensinada pelos precursores
da Igreja Católica (Irineu, Justino Mártir, Clemente, Orígines, Gregório e Santo Agostinho), não é ensinada atualmente pela
mesma.
Segundo a Cabala hebraica, que corresponde ao conhecimento esotérico do povo judeu, o homem apresenta
um Guph (corpo físico), unido substancialmente ao Nepesh (alma vivente), servindo de morada terrena às demais
estruturas sutis em processo de evolução. Como entidades intermediárias temos a alma animal ou Tzelem (ou Nephesh)
e o Ruach (alma intelectual). Constituindo uma tríade superior, temos o Neshamah (Alma Humana), o Chiah
(Alma Espiritual) e o Yechidah (Espírito Divino). Estes princípios eram associados às Dez Sephiroth ou potencialidades
humanas (Árvore da Vida).
Como fruto deste "conhecimento iniciático oriental", trazido por Christian Rosenkreuz
e Helena P. Blavatsky, surgem, no Ocidente, a Rosa-Cruz e a Teosofia, apresentando um estudo pormenorizado da
natureza imaterial humana. Dentro das concepções rosa-cruz e teosófica, teríamos, respectivamente, o corpo vital e
o duplo etérico (Linga Sharira); o corpo de desejos e o corpo astral (Kama-Rupa); a mente
e o corpo mental (Manas inferior); o Espírito Humano e o Corpo Causal (Manas Superior);
o Espírito de Vida e o Corpo de Beatitude (Buddhi); e, finalmente, o Espírito Divino e o Espírito
(Atma).
Associando sua percepção aos conhecimentos rosa-cruzes e teosóficos, Rudolf Steiner cria a Antroposofia,
trazendo contribuições às várias áreas do conhecimento humano. Divide a natureza sutil humana em corpo etéreo ou
vital, corpo anímico-sensitivo ou corpo astral, alma do intelecto ou organização do Eu, Alma
da Consciência, Personalidade Espiritual e Homem-Espírito, em analogia às demais definições citadas.
Finalizando,
citemos a concepção imaterial do homem segundo a Doutrina Espírita, que é bastante divulgada em nosso meio. Simplificando
conceitos, apresenta uma visão ternária do homem constituída pelo princípio vital (união entre corpo físico e força
vital), perispírito e Espírito. Com o termo perispírito, une o corpo astral e o corpo mental das demais
concepções, em vista da dificuldade de separarmos, na prática, os sentimentos dos pensamentos humanos. Segundo suas definições,
o Espírito também englobaria o Corpo Causal e Corpo de Beatitude anteriormente citados.
Nestas concepções filosóficas
antigas, que parecem ter se originado de uma fonte de conhecimentos comum (raiz iniciática), os princípios imateriais
humanos e suas manifestações são amplamente estudados, numa natureza séptupla de extrema complexidade. Sob este prisma, o
modelo antropológico humano adquire matizes fascinantes.
No contato com os alunos da APH, observamos, freqüentemente,
que ao buscarem a Homeopatia, além do interesse despertado pela observação de resultados clínicos surpreendentes, a idéia
da existência de uma força vital imaterial, responsável pela manutenção da saúde e foco de atuação do tratamento homeopático,
são razões suficientes para atrair muitos profissionais a estudarem esta prática terapêutica, apesar do preconceito existente
entre os colegas de profissão. No meio homeopático, é grande o número de profissionais que acreditam em alguma concepção espiritualista
(espíritas, rosacruzes, teosóficos, maçons, budistas, etc.).
Embora o modelo homeopático seja praticamente experimental
e científico, apresentando uma terapêutica que se baseia no "princípio da similitude" e na "experimentação no homem são",
o modelo filosófico vitalista amplia o entendimento da enfermidade e seu tratamento, trazendo, inclusive, subsídios
para que se compreenda o emprego das "doses infinitesimais" (medicamento dinamizado) pela Homeopatia. Por outro lado, os conceitos
vitalistas trazidos por Hahnemann, buscando explicar o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos (despertar da reação
vital ou efeito secundário), fruto da observação minuciosa do efeito das substâncias medicinais no organismo humano, encontram
respaldo nos mecanismos homeostásicos do organismo, estudados pela Fisiologia e pela Farmacologia modernas através do efeito-rebote.
No
intuito de ampliarmos a compreensão do vitalismo homeopático, ensinado nos Cursos de Especialização em Homeopatia,
geralmente, sob o conhecimento restrito e limitado das escolas médicas fundamentadas na vis medicatrix hipocrática,
acrescentamos novos conhecimentos a este estudo padrão, que, certamente, ajudarão a dirimir as dúvidas que ainda possam restar
sobre o entendimento da força vital hahnemanniana. Com esta abordagem universalista, estamos sugerindo uma maior dinâmica
e integração com os alunos, segundo o modelo filosófico-religioso que acreditem.
Desde o momento em que lançamos a
obra Concepção Vitalista de Samuel Hahnemann, retirada de circulação em 1997, judicialmente, por transgressões da Editora
aos direitos do autor, sempre tivemos a idéia de ampliá-la com conceitos de outras escolas médicas e filosóficas, que estamos
apresentando, detalhadamente, neste novo trabalho.
TEIXEIRA, M. Z. A natureza imaterial do homem.
Informativo APH 12(79): 10-11.
Manas), que se divide em Manas Inferior (Intelecto) e Manas Superior (Consciência). Num nível acima
teríamos a alma espiritual ou Buddhi, que é a manifestação da Sabedoria Celestial, intuindo o homem ao auto-aperfeiçoamento
moral e espiritual. Como entidade máxima teríamos o Atma (Espírito), fonte primordial de onde emanam todas as demais
manifestações.
No Egito dos faraós, a constituição humana era compreendida, além do corpo material (Kha;
Chat), pela aura ou invólucro etéreo (Ba; Anch), pelo veículo das paixões e emoções ou corpo astral (Khaba;
Ka), pela alma animal (Seb; Ab-Hati), pela alma intelectual ou inteligência (Akhu; Bai), pela Alma Espiritual
(Putah; Cheybi) e pelo Espírito ou Alma Divina (Atmu; Shu).
Na Grécia antiga, Platão, elaborando
as concepções de Sócrates, transfunde a idéia de que o homem era composto pela "dualidade corpo e alma" (Eu superior),
intercalados pelos prazeres e pelas emoções (thumos ou coração). Aristóteles, seu grande seguidor, alterou a concepção
do mestre, definindo a alma como o princípio vital e racional, material e espiritual, que habita o homem, misturando conceitos
distintos (Aether, Quintessência, Alma), por não acreditar numa vida transpessoal após a morte física [Apoiado nos
conceitos aristotélicos, São Tomás de Aquino (Idade Média) estrutura os fundamentos escolásticos da Igreja Católica, contrapondo-se
às concepções reencarnacionistas das escolas orientais]. Hipócrates, o "pai da Medicina", define a força vital (vis medicatrix
naturae) como uma força instintiva e irracional, que se esforça para manter o equilíbrio das funções orgânicas, sem qualquer
relação com o conceito aristotélico. Em linhas gerais, a filosofia grega reconhece no homem o corpo material (soma),
a força vital (vis medicatrix naturae), a alma animal ou veículo das paixões e emoções (psyche) e a alma humana,
mente ou intelecto (nous).
De Hipócrates até o século XIX, a Medicina foi influenciada pelo pensamento
vitalista, que aceitava a existência de um princípio energético, vital, ligado substancialmente à materialidade orgânica,
responsável pela manutenção da saúde do corpo físico. Personalidades como Erasistrato, Rhazes, Paracelso, Sydenham, van Helmont,
Stahl, von Haller, Claude Bernard dentre outras, defendiam o princípio vitalista, mas sem utilizarem um método terapêutico
para equilibrarem a força vital orgânica em desequilíbrio. No final do século XVIII, Samuel Hahnemann cria a Homeopatia, inaugurando
uma etapa da terapêutica humana em que a unidade entre a doença e o doente é valorizada, atuando com seus medicamentos dinamizados
nas distonias da força vital, transmitindo ao restante da individualidade humana (Mente e Espírito) um bem-estar indizível.
Da
língua latina provém a origem de inúmeras dificuldades interpretativas dos termos que definem as entidades imateriais do homem,
por colocarem diante de um único elemento material até seis elementos invisíveis: animus, anima, mens, spiritus, intellectus
e ratio. Ao invés das complexas diferenças conceituais que abrigavam termos semelhantes, os idiomas franco-saxões mantiveram
o simplismo teológico dos dois princípios imanentes: corpo e alma. Desta forma, disseminou-se a idéia geral
de que o homem possui um corpo e uma Alma ou Espírito, sem levar em consideração as demais entidades imateriais da individualidade
humana.
O animus corresponderia a um princípio localizado no coração, responsável pela coragem, o valor, o arrojo
e a impetuosidade humana frente aos grandes empreendimentos. O termo anima aplica-se à força vital, fluido universal ou Linga
Sharira, intimamente ligada ao corpo físico, com a propriedade de transmitir vida à matéria inerte. Grande parte das confusões
referidas anteriormente surgem da tradução destes termos (animus e anima) pela palavra "alma", que engloba a
totalidade das faculdades intelectuais. Assim sendo, a palavra mens é que corresponde à alma humana da teologia
católica, com o significado de mente humana ou Manas da concepção hindu, sem estar unida ao corpo sistematicamente.
Ao spiritus corresponderia o corpo astral ou Kama, ao intellectus o entendimento superior ou Buddhi
e à ratio a entidade espiritual de caráter divino ou Atma.
Na concepção cristã do Novo Testamento,
encontramos conceitos como Alma e Espírito, utilizados indistintamente como sinônimos, representando a entidade
espiritual e divina que habita o corpo humano. Em inúmeras passagens, a palavra "espírito" é utilizada com o significado de
entidades obsessoras que perturbam os homens, causando-lhes doenças e outros tipos de perturbações psíquicas. São Paulo, na
Primeira Epístola aos Coríntios (I Co. XV, 35-49), delega uma natureza corporal ao espírito, como as concepções orientais
citadas anteriormente ("também há corpos celestiais e corpos terrestres"; "se há corpo natural, há também corpo espiritual").
Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses (II Ts. V, 23), utiliza a divisão tríplice humana (corpo, alma e espírito):
"e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis"; relaciona a alma às faculdades sensitivas
e o espírito à mente ou razão, de acordo às concepções esotéricas orientais de corpo astral e corpo mental, respectivamente
(Hebreus IV, 12). Apesar da concepção tríplice do homem (corpo, alma e espírito) ter sido admitida e ensinada pelos precursores
da Igreja Católica (Irineu, Justino Mártir, Clemente, Orígines, Gregório e Santo Agostinho), não é ensinada atualmente pela
mesma.
Segundo a Cabala hebraica, que corresponde ao conhecimento esotérico do povo judeu, o homem apresenta
um Guph (corpo físico), unido substancialmente ao Nepesh (alma vivente), servindo de morada terrena às demais
estruturas sutis em processo de evolução. Como entidades intermediárias temos a alma animal ou Tzelem (ou Nephesh)
e o Ruach (alma intelectual). Constituindo uma tríade superior, temos o Neshamah (Alma Humana), o Chiah
(Alma Espiritual) e o Yechidah (Espírito Divino). Estes princípios eram associados às Dez Sephiroth ou potencialidades
humanas (Árvore da Vida).
Como fruto deste "conhecimento iniciático oriental", trazido por Christian Rosenkreuz
e Helena P. Blavatsky, surgem, no Ocidente, a Rosa-Cruz e a Teosofia, apresentando um estudo pormenorizado da
natureza imaterial humana. Dentro das concepções rosa-cruz e teosófica, teríamos, respectivamente, o corpo vital e
o duplo etérico (Linga Sharira); o corpo de desejos e o corpo astral (Kama-Rupa); a mente
e o corpo mental (Manas inferior); o Espírito Humano e o Corpo Causal (Manas Superior);
o Espírito de Vida e o Corpo de Beatitude (Buddhi); e, finalmente, o Espírito Divino e o Espírito
(Atma).
Associando sua percepção aos conhecimentos rosa-cruzes e teosóficos, Rudolf Steiner cria a Antroposofia,
trazendo contribuições às várias áreas do conhecimento humano. Divide a natureza sutil humana em corpo etéreo ou
vital, corpo anímico-sensitivo ou corpo astral, alma do intelecto ou organização do Eu, Alma
da Consciência, Personalidade Espiritual e Homem-Espírito, em analogia às demais definições citadas.
Finalizando,
citemos a concepção imaterial do homem segundo a Doutrina Espírita, que é bastante divulgada em nosso meio. Simplificando
conceitos, apresenta uma visão ternária do homem constituída pelo princípio vital (união entre corpo físico e força
vital), perispírito e Espírito. Com o termo perispírito, une o corpo astral e o corpo mental das demais
concepções, em vista da dificuldade de separarmos, na prática, os sentimentos dos pensamentos humanos. Segundo suas definições,
o Espírito também englobaria o Corpo Causal e Corpo de Beatitude anteriormente citados.
Nestas concepções filosóficas
antigas, que parecem ter se originado de uma fonte de conhecimentos comum (raiz iniciática), os princípios imateriais
humanos e suas manifestações são amplamente estudados, numa natureza séptupla de extrema complexidade. Sob este prisma, o
modelo antropológico humano adquire matizes fascinantes.
No contato com os alunos da APH, observamos, freqüentemente,
que ao buscarem a Homeopatia, além do interesse despertado pela observação de resultados clínicos surpreendentes, a idéia
da existência de uma força vital imaterial, responsável pela manutenção da saúde e foco de atuação do tratamento homeopático,
são razões suficientes para atrair muitos profissionais a estudarem esta prática terapêutica, apesar do preconceito existente
entre os colegas de profissão. No meio homeopático, é grande o número de profissionais que acreditam em alguma concepção espiritualista
(espíritas, rosacruzes, teosóficos, maçons, budistas, etc.).
Embora o modelo homeopático seja praticamente experimental
e científico, apresentando uma terapêutica que se baseia no "princípio da similitude" e na "experimentação no homem são",
o modelo filosófico vitalista amplia o entendimento da enfermidade e seu tratamento, trazendo, inclusive, subsídios
para que se compreenda o emprego das "doses infinitesimais" (medicamento dinamizado) pela Homeopatia. Por outro lado, os conceitos
vitalistas trazidos por Hahnemann, buscando explicar o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos (despertar da reação
vital ou efeito secundário), fruto da observação minuciosa do efeito das substâncias medicinais no organismo humano, encontram
respaldo nos mecanismos homeostásicos do organismo, estudados pela Fisiologia e pela Farmacologia modernas através do efeito-rebote.
No
intuito de ampliarmos a compreensão do vitalismo homeopático, ensinado nos Cursos de Especialização em Homeopatia,
geralmente, sob o conhecimento restrito e limitado das escolas médicas fundamentadas na vis medicatrix hipocrática,
acrescentamos novos conhecimentos a este estudo padrão, que, certamente, ajudarão a dirimir as dúvidas que ainda possam restar
sobre o entendimento da força vital hahnemanniana. Com esta abordagem universalista, estamos sugerindo uma maior dinâmica
e integração com os alunos, segundo o modelo filosófico-religioso que acreditem.
Desde o momento em que lançamos a
obra Concepção Vitalista de Samuel Hahnemann, retirada de circulação em 1997, judicialmente, por transgressões da Editora
aos direitos do autor, sempre tivemos a idéia de ampliá-la com conceitos de outras escolas médicas e filosóficas, que estamos
apresentando, detalhadamente, neste novo trabalho.
TEIXEIRA, M. Z. A natureza imaterial do homem.
Informativo APH 12(79): 10-11.
Reduza-me ao amor II
O amor pode derreter o coração mais endurecido; é capaz de curar as feridas do coração quebrado e de aquietar os medos
do coração ansioso.
A maioria das atividades às quais devotamos nosso tempo e energia são coisas, que, geralmente, não permanecerão, não durarão
nem são eternas.
Lutamos para fazer dinheiro, fundar empresas, alcançar grandes realizações, nos distinguir nos esportes, ser populares,
adquirir propriedades, carros, roupas, jóias. Queremos expandir nossa mente e acompanhar o mundo. Tudo isso, porém é passageiro.
Apenas o amor jamais acaba. Um ato de amor permanece e continua para sempre.
Eu quero investir meu tempo e minha energia em algo que dure. E você?
Henry Drumond diz que "amar abundantemente é viver abundantemente e amar para sempre é viver para sempre".
Para" amar abundantemente "e "amar para sempre" você deve aprender a andar em amor para com todos.
ENERGÉTICAS
A energia psíquica ou "psicoenergia" positiva,
neutra, ou negativa
é gerada pela mente
e pelas emoções das pessoas.
A mente recebe ou cria idéias e imagens e a
emoção vibra dando-lhes força.
Foto kirlian - aura humana, da ponta de um dedo.
A ciência vem pesquisando há várias décadas a força da mente e das emoções, comprovando-a
em laboratório, e já fala em tipos de energia diferentes das conhecidas, já que não são detectáveis por instrumentos, nem
explicáveis pelos conceitos comuns.
Nesse rol está aquela que denominamos energia psíquica ou “psicoenergia”, por ser gerada
pela mente e as emoções e, tanto pode ser positiva, produzindo efeitos bons, quanto negativa, gerando efeitos maléficos. Pode
também ser simplesmente neutra.
A existência dessa energia ficou plenamente demonstrada em experiências realizadas em universidades
norte-americanas. Numa dessas experiências algumas plantas foram objeto de ódio por grupos de voluntários, enquanto outras
recebiam vibrações de amor e carinho. As primeiras murcharam e algumas até morreram, ao passo que as outras, as que receberam
pensamentos e sentimentos de amor ficaram cada vez mais exuberantes. Isto prova que há uma energia psíquica que pode ter efeitos
benéficos ou maléficos, a depender dos sentimentos ou intenções do seu emissor.
Outras experiências, bastante divulgadas pela mídia, têm sido feitas em hospitais nos EUA.
Para essas experiências foram selecionados aleatoriamente, por computador, dois grupos de doentes:
o Grupo A receberia orações feitas por voluntários de determinada igreja. O Grupo B não as receberia. Seria o grupo controle.
Ninguém, nem os médicos, enfermeiros e ajudantes sabiam quais pacientes pertenciam a este ou aquele
grupo.
No final de alguns meses foram computados os resultados e descobriu-se que os pacientes do grupo
A (que receberam as preces) tiveram significativas melhoras, com relação aos do outro grupo.
Essas e outras pesquisas semelhantes acabaram mudando alguns paradigmas nas atividades médicas.
PERGUNTA FREQÜENTE
Existe “mau olhado”?
O “mau olhado” como é conhecido popularmente, é uma realidade. Há pessoas que
ao olharem ou se interessarem por uma criança, uma planta ou animal, lançam sobre esses objetos do seu interesse uma carga
magnética mais ou menos pesada. A criança assim atingida apresenta-se apática e pode até adoecer. Esse efeito é popularmente
chamado “quebranto”. Os animais e plantas atingidos por essa energia incompatível tornam-se sem viço e podem até
morrer se a carga for deveras pesada e não retirada a tempo. As benzedeiras e rezadeiras utilizam-se de elementos da natureza
e de suas próprias forças espirituais e mentais para limpar o campo energético de seus pacientes, proporcionando-lhes curas
que a ciência médica não consegue explicar.
PERGUNTA NATURAL
Essas cargas magnéticas podem impregnar-se também nos ambientes?
A energia psíquica ou “psicoenergia”
positiva, neutra ou negativa é gerada pela mente e pelas emoções das pessoas. A mente
recebe ou cria idéias e imagens e a emoção vibra dando-lhes força. Essas imagens são formas energéticas, vivas e atuantes,
impregnando os ambientes onde são geradas, assim como também aquelas para onde são enviadas pelo pensamento, ou atraídas pela
sintonia.
Esta é uma realidade que pode ser confirmada facilmente. O ambiente psíquico num
presídio é pesado, carregado, agressivo, difícil de suportar. Num prostíbulo a energia do ambiente é lasciva, de natureza
erótica, um incentivo aos vícios e ao sexo. Já, num lar equilibrado e feliz, onde vivem pessoas de bem e de bem com a vida,
sente-se um ambiente leve que induz ao contentamento.
Numa
igreja também o ambiente é de paz, em chamamentos à religiosidade.
Isto
ocorre por causa do tipo de energia mental e emocional que é gerada pelas pessoas que freqüentam esses locais ou ali habitam.
Também
os filmes “de ação”, os noticiários sobre crimes e acidentes, os jogos eletrônicos violentos, representam poderosos
geradores de energias agressivas pelos que os assistem ou praticam.
Da
mesma forma, as pessoas que se comprazem em ouvir ou contar os detalhes de acidentes ou crimes; os maledicentes que gostam
de falar mal dos outros, com esses atos estão gerando energias negativas, que irão impregnar-se nelas em primeiro lugar, antes
de se espalharem no éter, aumentando mais um pouco as cargas deletérias dos ambientes do nosso planeta.
Informam
os espíritos que essas cargas, que ficaram conhecidas como pensamentos-forma, pairam nos ambientes e apresentam formatos específicos,
representativos das idéias que lhes deram origem. Elas têm uma espécie de vida própria, apenas energética, não inteligente,
e pessoas que se afinam com elas também se nutrem delas, dando-lhes igualmente nutrição, num verdadeiro circulo vicioso de
natureza negativa.
Podemos
assim entender mais facilmente porque o mundo está cada vez mais violento, agressivo e sexólatra.
Mas
há também energias que absorvemos e/ou recebemos da dimensão espiritual.
As
que são provenientes dos espíritos chamados “sofredores” são pesadas, doentias, capazes de levar quem as assimila
a também adoecer. As dos espíritos obsessores ou malfazejos são agressivas, irritadiças, pesadas, indutoras de ações prejudiciais,
a depender também da intenção dos que as enviam àqueles que desejam prejudicar.
PERGUNTA LÓGICA
Que
recursos alguém pode utilizar para liberar-se de energias negativas?
Além
de recursos como exercícios ao ar livre, caminhadas à beira-mar ou em meio à vegetação, que também servem como indução para
melhorar o estado de espírito, gerando energia positiva, há muitos outros como a prece, o “passe” que é ministrado
nos centros espíritas, o “johrei” da igreja Messiânica, leituras de elevado teor espiritual, exercícios de relaxamento
e visualizações positivas, ouvir música relaxante, etc. São ações que elevam a freqüência vibratória e com isso, eliminam
parte ou mesmo totalmente as energias incompatíveis.
Da mesma forma o energismo produzido pelo contentamento,
a alegria e principalmente o amor, representa poderosa força que pode transmutar nosso lixo interior em luz espiritual.
Também
um espírito mais evoluído que se aproxime de nós, se o desejar, pode eliminar do nosso campo magnético as energias pesadas.
É quando, de repente, sem qualquer razão aparente, passamos a nos sentir leves, felizes, como se a nossa alma estivesse cheia
de luz e de alegria, saindo de um estado ruim ou péssimo, para outro de bem-estar, com as energias e as esperanças renovadas.
Mas
é preciso ter em mente que se nos vemos envolvidos com energias negativas ou somos alvo delas, certamente estamos precisando
aprender a nos defender, começando pela renovação mental e emocional, modificando nossas atitudes.
Podemos entender que
energias positivas queimam, dissolvem ou desintegram as negativas, na medida do seu potencial.
Temos então o seguinte: os ambientes da Terra estão carregados
de energia negativa gerada pelas mentes e emoções de milhões de pessoas que vivenciam a violência, a agressão, a maldade,
e de outros tantos que são desonestos, gananciosos e viciosos, sem falar nos espíritos de má presença que circulam em meio
a nós, representando verdadeiras usinas poluentes da atmosfera psíquica do nosso planeta. Ehá também aqueles outros milhões
que vibram com os filmes violentos, cruéis, de terror, ou que “curtem” jogos eletrônicos onde agredir e matar
é diversão.
E nós, quase sempre, mesmo sem perceber, nos deixamos influenciar
por essas energias.
Por outro lado, pessoas e espíritos que vivenciam o amor,
a paz, a fé, a prece, sejam quais forem as suas religiões, estão gerando poderosas energias de elevado teor, desintegrando
parte desse lixo mental que polui a atmosfera do nosso planeta.
Mas há um detalhe importante. As energias de baixo
teor só nos atingem se estivermos vibrando na mesma faixa.
Por isso é fundamental educarmos o pensamento e as emoções para não ficarmos pensando, nem falando
em coisas negativas para não criarmos um canal de sintonia e recepção de energias pesadas, tendo em vista que, nesse terreno,
os semelhantes se atraem.
Assim, as melhores armas para nossa defesa estão na mente e no coração e é delas que devemos nos
utilizar para fortalecer nosso campo magnético com energia positiva.
Mas, se somos atingidos por cargas negativas, não devemos pensar que houve injustiça da parte de
Deus, por permitir que tais forças nos alcancem. Muitas vezes estamos precisando desses transtornos para despertar e dar mais
atenção ao nosso crescimento interior. Isto faz parte do nosso processo evolutivo.
Uma pessoa de bom caráter, boa conduta, que ama o próximo e busca sintonia com forças mais altas,
tem sua própria proteção. A sua energia, de ordem mais elevada e luminosa, forma em torno dela uma aura protetora, que “queima”
a negativa que lhe é enviada, na mesma proporção de sua própria força interior.
O grande segredo, portanto, para nos defendermos de cargas energéticas negativas
está numa vivência alicerçada no bem; está na fé, no otimismo, no contentamento, na vontade firme, na prece e principalmente
nas atitudes de amor, que incluem o perdão e a pacificação de nós mesmos com relação ao Todo e a todos.
PERGUNTA NATURAL
Que males as energias pesadas podem nos causar?
Hoje já é possível confirmar cientificamente a influência dos pensamentos e emoções em nosso
organismo.
Durante oito anos o pesquisador japonês Masaru Emoto e sua equipe fotografaram cristais de água congelada que havia sido submetida às vibrações de pensamentos, sentimentos, palavras,
idéias e músicas.
A água que recebera vibrações, ou seja, pensamentos e sentimentos positivos, como amor, alegria
e paz, apresentaram belíssimas figuras geométricas, como se fossem jóias esculpidas em sua estrutura molecular.
O mesmo aconteceu quando a água foi submetida à presença de música clássica suave e harmoniosa,
da prece e até mesmo de palavras que eram proferidas, tais como amor e gratidão.
Mas quando colocaram junto a ela música Heavy Metal, depois de congelada, não mostrou desenhos
geométricos, mas estruturas distorcidas e formadas aleatoriamente.
O resultado desse trabalho está no livro A Mensagem da Água, publicado em 1999 em
japonês e inglês, divulgado em todo o mundo. Ele exibe 161 fotos que mostram a resposta da água aos vários estímulos.
Certamente é uma experiência impressionante admirar a beleza de uma imagem geométrica impressa
numa gota de água congelada, sabendo que aquele desenho formou-se na água porque ela sentiu a vibração de uma palavra de amor,
de uma música suave ou de um bonito pensamento.
Podemos perceber então a formidável repercussão do nosso pensamento e emoções em nosso organismo,
que é composto por 70% de água.
Assim, o bom senso nos indica o caminho da saúde e da cura, por meio da escolha certa dos nossos
pensamentos e emoções.
O ser humano criou em torno do nosso planeta um ambiente de vibrações pesadas,
geradas principalmente pelo tipo de emoções vivenciadas por grande número de pessoas, muitas vezes induzidas por filmes violentos,
amorais e de horror; por jogos que a juventude “curte” adoidadamente, nos quais matar se torna diversão; por noticiários
sobre crimes e acidentes, etc. Sabemos que esse “astral” pesado que vibra nos ambientes da Terra influencia a
humanidade, levando-a mais e mais a afundar-se nesse abismo. Se sabemos de tudo isso, é fácil entender qual a nossa responsabilidade.
Assim, gerando amor, que é a mais poderosa das vibrações luminosas, além do benefício que fazemos a nós mesmos, estaremos
colaborando grandemente para eliminar um pouco dessa sombra, substituindo-a por luz.
Se você nutre animosidade
ou mau humor, imagine o tipo
de energias que está gerando
e atraindo para si mesmo.
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LUIZ NATUREZA |
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